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Frederico Rasteiro, treinador da U. Serra |
Campo da Portela, em Santa Catarina da Serra
Árbitro: Paulo Rodrigues (AF.Braga)
U.Serra: Nélson Fernandes; Juvenal, (Fontes, 38’), Marco Aurélio (cap.), Beto e Diogo Ribeiro; Miguel Pinheiro e João Martins, (Testas, 45’); João Magalhães, Pedro Santos (Nelson Brites, 85´) e Bruno Matias; Tamandaré.
TREINADOR: Frederico Rasteiro
SP.Pombal: Nuno Viseu; Fábio, Wilson, Edgar e Micas; Ascenso, (Vinicius, 37’); (Kleber, 67’) e Delfino, André Costa, (cap.) e Alex; Gabriel e Ricardo Silva (João Pinto, 73’)
Treinador: Fernando Mateus
GOLOS: 0-1 Beto na própria baliza; 1 – 1, Bruno Matias de penalty; Gabriel, 85’; Bruno Matias, 90+3’; João Pinto, 90 +4’.
Disciplina:Cartão amarelo a Ascenso, 15’; João Martins, 26’; Alex, 46’; Micas, 50’; Ricardo Silva, 62’; Testas, 64’; Fontes, 72´; Diogo Ribeiro, 75’; João Pinto, 90 + 3’.
Depois de um longo período com a duração de 80 minutos, onde prevaleceu
um futebol incaracterístico, mas com o equilíbrio a ser a nota
dominante, quer no melhor e no pior que as duas equipas conseguiram
fazer, a numerosa assistência presente no campo serrano numa tarde
gelada, assistiu a 10, 15 minutos finais dignos de um qualquer filme de
suspense.
Não fora a grande exibição do guardião Nelson Fernandes e os homens
(jovens) de Fernando Mateus, teriam conseguido uma vitória por números
que exprimiriam melhor o que se passou nesse período de tempo.
Talvez que o auto golo de Beto logo aos 2 minutos tenha perturbado a
equipa serrana. Não pareceu, pois a equipa de Frederico Rasteiro, sem
nunca conseguir um domínio muito visível, não deixou de criar uma ou
duas oportunidades de golo para empatar a partida. Empate que chegou
numa nítida grande penalidade, superiormente transformada por Bruno
Matias à saída dos primeiros 15 minutos. Um dos poucos jogadores
serranos a tentar remar contra a apatia quase generalizada dos seus
companheiros. Com excepção de Pedro Santos na primeira parte.
Com o segundo golo dos pombalenses apenas a cinco minutos do final,
poucos acreditariam, que mais dois golos seriam marcados. Felizmente que
o futebol é assim. É por estas e outras situações similares que
continua a ser o desporto Rei.
Arbitragem de categoria dos homens vindos de Braga, apesar de dois
lances em que a bola se anichou nas redes de Nelson, mas que a posição
do árbitro auxiliar que os não sancionou, era excelente para os avaliar.
Crónica - Vírgilio Gordo