Campos de Ténis de Alcobaça

O Clube de Ténis de Alcobaça tem em risco a organização de várias competições de nível
A previstas para este ano, devido à falta de courts disponíveis. Ainda no passado domingo, um torneio em Alcobaça terminou depois da meia-noite, porque não havia campos suficientes no complexo desportivo da cidade para que a prova se desenrolasse mais rapidamente.
E com os regulamentos a indicarem as 21 horas como prazo-limite para o fim das provas, o cenário “torna-se complicado”, admite João Carreira, presidente da Direcção do Clube de
Ténis de Alcobaça.
O dirigente reconhece que a falta de espaço “está a condicionar” o crescimento do clube e do seu projecto desportivo, mas acredita que, em breve, será encontrada uma alternativa para a construção de mais dois courts de ténis, que irão permitir uma gestão “mais adequada às necessidades”.

“Temos confiança que os compromissos que foram assumidos pela Câmara, de compensar o
Clube pela não construção do complexo da Nova Alcobaça, se irão cumprir. Há a promessa de construção de novos dois campos e acreditamos que isso irá acontecer”, explica o dirigente, que recorda que o Clube de Ténis já investiu cerca de 200 mil euros em obras de melhoramento do complexo que gere no coração da cidade. Com uma centena de atletas em competição, divividos por nove equipas, o Clube continua a ser uma referência no distrito, mas já perdeu o estatuto de “grande” ao nível das infra-estruturas.
“Em seis anos, na área de influência da Associação de Ténis de Leiria, que congrega os distritos de Leiria e Santarém, passámos da 3ª para a 14ª posição no número de campos. Daí a necessidade de termos mais dois courts e que os mesmos sejam cobertos, para que se possa manter a actividade, quaisquer que sejam as condições atmosféricas”, observa João Carreira, salientando que é na formação que o clube mais aposta.
“Estivemos quatro anos na 1ª Divisão feminina de clubes, só com a ‘prata da casa’, mas aos poucos fomos perdendo capacidade para manter os atletas”, enfatiza o tesoureiro Fernando Carvalho, que, apesar de todas as dificuldades, acredita na realização dos torneios agendados para 2011, nomeadamente o de 10 mil dólares feminino, que é já uma referência a nível nacional.


Joaquim Paulo  - Região de Cister