O hóquei em patins do Sport Clube Leiria e Marrazes está de pedra e cal no clube. A garantia foi dada pelo presidente Carlos Valente e pelo responsável da secção Rui Clemente.
Depois de alguma indefinição quanto ao futuro da modalidade, os dirigentes não vão deixar cair o hóquei em patins, cuja tradição no Leiria e Marrazes é longa. Carlos Valente esclarece que “a extinção nunca esteve em causa”, mas desafiou os responsáveis da secção a darem “um nova pujança” à modalidade, que estava “meio adormecida”.


O presidente adianta que constatou que daqui a dois ou três anos os atletas seniores terminarão a carreira e “existe um vazio” nos escalões abaixo. Por isso, “vai ter de haver uma aposta fortíssima na formação”. Isto, porque, como diz Carlos Valente, “não faz sentido que um clube como o Leiria e Marrazes tenha de ir buscar jogadores fora por não ter formação”.
Rui Clemente admite que será um “recomeçar do zero”. Sem formação há quatro épocas, a “grande prioridade é a aposta nos escalões jovens”, pois serão a continuidade dos seniores. Carlos Valente acrescenta ainda que foi encontrada a solução dentro do plantel sénior: “Existem professores de Educação
Física, com toda a qualidade para implementar um projecto de formação.”
Além disso, “são pessoas que gostam e sentem o clube”.
Esta semana ficou, porém, definido que a equipa de seniores masculinos vai ser inscrita no Campeonato
Nacional da III divisão. “Não temos fundos para garantir grandes reforços, mas vamos disputar a prova com os atletas que já estavam no clube”, assegura Rui Clemente.
Carlos Valente diz que a secção tem um custo de cerca de 25 mil euros por ano, por isso tem de se tornar “auto-sustentável”. A secção de hóquei em patins está, por isso, a tentar garantir patrocínios que “consigam aliviar a carga de custos” com a equipa, adianta Rui Clemente.

Jornal de Leiria